Exercícios não bastam

Um estudo realizado por pesquisadores da Peninsula Medical School in Plymouth, no Reino Unido, mostrou que uma hora de exercícios moderados por dia não é suficiente para evitar a obesidade infantil. Mas, isso não significa que a atividade física não seja fundamental para os pequenos. Pelo contrário. Mesmo sem alteração no peso, as crianças que praticavam exercícios, analisadas na pesquisa, tiveram melhora em sua saúde metabólica, como pressão arterial, colesterol, triglicérides, glicemia, entre outros. A grande questão é que, para trazer também alterações de peso, a atividade física tem que estar associada a uma mudança alimentar. E não é só. Além da dieta equilibrada, é preciso que os hábitos de vida da criança (e da família!) sejam repensados. Outro fato importante é que os exercícios físicos devem ser feitos diariamente, mas é preciso que a criança pratique o que mais gosta e não o que os pais obrigam. E sem tanta competitividade. Então fica a pergunta: o que você tem feito para melhorar a qualidade de vida do seu filho?

Dia do macarrão sem abusar

Neste sábado, dia 25, é dedicado a uma das maiores tentações da culinária: o macarrão. Apesar de toda a polêmica, a massa pode sim ser degustada sem oferecer grandes riscos à dieta. O nutricionista do Forma Leve, Yuri Peres, dá dicas de como aproveitar a data sem que a consciência pese e sem ameaçar o plano de mostrar um corpo perfeito no verão que se aproxima.
Yuri aconselha a evitar massas preparadas com farinha refinada, a farinha branca, e temperos industrializados. O tempo de cozimento é que determina a quantidade de amido disponível ao organismo, e isso faz uma diferença enorme quando não se quer ganhar alguns quilos a mais. O fator relacionado ao consumo de carboidratos que mais faz ganhar peso é a oscilação do hormônio insulina, que é liberado pelo pâncreas para a utilização da energia vinda dos carboidratos. Quanto mais disponível estiver o amido gerado pela digestão, maior a liberação de insulina. Isso é diretamente proporcional à transformação da energia proveniente dos carboidratos em gordura corporal.
A dica é abusar das ervas naturais, como manjericão, salsa, alecrim, tomilho, algumas especiarias como alho, pimentas frescas, e dos tradicionais tomate, cebola e salsão. O ideal é preferir sempre as massas integrais, sem esquecer de ficar atento ao tempo de cozimento dos alimentos.

Salada fria de massa tipo italiana
1/2 pacote de fusilli integral
1 pires de tomate seco cortado ao meio
1 pires de manjericão fresco
10 azeitonas pretas sem caroço
4 dentes de alho frito
5 unidades de mussarela de búfula cortadas grosseiramente
Modo de preparo: Cozer a massa suficiente para ficar al dente, deixar esfriar e misturar de forma homogênea todos os ingredientes, sempre regando com azeite extra virgem e temperando com sal a gosto.

Remédio contra a obesidade é suspenso

A venda do remédio anti-obesidade Acomplia (rimonabanto) foi suspensa, pela Agência Européia de Medicamentos (Emea) temporariamente em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde o medicamento é comercializado desde abril deste ano. O medicamento é indicado a pessoas obesas e com sobrepeso, mas pesquisas demonstraram que ele pode aumentar o risco de transtornos psiquiátricos graves, como depressão e ansiedade.
Segundo a Emea, os resultados do medicamento não compensam seus riscos. A recomendação é que os médicos não devem mais receitar a droga a seus pacientes e precisam rever o tratamento daqueles que já estavam tomando a medicação.

A pressa é inimiga da boa forma

Segundo um estudo de pesquisadores japoneses, da Universidade de Osaka, comer rapidamente pode ser o suficiente para quase dobrar o risco de uma pessoa ser obesa. Os cientistas analisaram os hábitos alimentares de cerca de 3 mil pessoas, examinando a relação entre a velocidade na hora de comer, a sensação de estar “satisfeito” e estar acima do peso. Quase metade dos voluntários disse que tinha o hábito de comer rapidamente. Comparados com quem comia lentamente, os homens com esse hábito tinham 84% mais chances de estar acima do peso, e as mulheres tinham duas vezes mais chances. Além disso, aqueles que, além de comer rapidamente, tinham a tendência de comer até se sentirem "cheios", tinham mais que o triplo de risco de estar acima do peso.
Segundo especialistas, o hábito de comer com pressa pode interferir com o sistema de sinalização que diz ao cérebro para parar de comer porque o seu estômago está cheio. Portanto, mesmo com o tempo curto e a vida corrida, é preciso reservar um tempo para comer calmamente. O seu corpo agradece!

Vaidade perigosa

A vigorexia, ou Síndrome de Adonis, é o distúrbio mais comum entre os homens. Conhecida como “doença da vaidade”, caracteriza-se pela busca incessante do corpo perfeito. Os homens com vigorexia têm uma visão distorcida do próprio corpo e, apesar de estarem com a musculatura bastante desenvolvida, persistem obsessivamente na idéia de que continuam fracos e não medem esforços para atingir a máxima definição. Para isso, pesam-se várias vezes ao dia e sempre comparam o próprio corpo ao de outras pessoas. Normalmente, os homens que apresentam distúrbios alimentares fazem do corpo perfeito a saída para sua afirmação social, uma vez que são tímidos, inseguros e apresentam baixa auto-estima.
Como praticam exercícios físicos em excesso, os vigoréxicos podem desenvolver lesões musculares graves. Por atrair resultados imediatos, o uso de esteróides e anabolizantes também pode se tornar freqüente entre os portadores da síndrome, gerando outros riscos à saúde. E quem opta por esse tipo de produto pode pagar um preço alto. Uma pesquisa recente do Centro de Criminologia e Justiça Criminal da Florida State University, revelou que homens jovens que usam anabolizantes têm duas vezes mais chances de se envolver em brigas quando comparados aos que não usam este tipo de droga. A pesquisa avaliou o comportamento de 6.823 jovens de 1994 a 2002. Os homens que tomaram anabolizantes tinham uma resposta violenta 50% maior a provocações do que aqueles que não tomavam a droga. Também tinham uma disposição maior para se envolver em brigas de rua e tiroteios. Portanto, vale a pena refletir bastante antes de abrir mão da saúde em troca de um corpo definido.

Aproveite bem os alimentos

Hoje é o Dia Mundial da Alimentação, e o Sesi lançou um projeto, para marcar a semana , que ensina a aproveitar integralmente os alimentos. Uma forma saudável e simples de economizar. Nem todo mundo tem o hábito de usar todo alimento, na hora de cozinhar, o que pode representar uma economia enorme para o consumidor. Os legumes, por exemplo, devem ser aproveitados como um todo: cascas, talos e sementes que vão aumentar o valor nutritivo da refeição e reduzir o custo. A abóbora, por exemplo, pode ser totalmente usada. A polpa todo mundo já usa tradicionalmente. Mas, podemos lavar bem a casca, ralar e misturar em um arroz, que aumentou de preço. Assim, é possível reduzir o custo do arroz e aumentar em vitamina A e em fibras, que são muito importantes para a saúde do aparelho digestivo. As cascas das frutas também podem ser aproveitadas em sua maioria. Na banana, por exemplo, a casca concentra mais potássio, que é um mineral importante para a atividade muscular, do que a própria polpa. É possível usar a casca em preparações doces, como um bolo. Ou também pode ser inserida em uma farofa que vai ficar mais nutritiva e mais econômica.

Mitos e verdades

Quando decidimos fazer uma dieta e perder uns quilinhos escutamos todos os tipos de informações. Mas, afinal, o que é verdade ou mito na luta contra a balança? Confira a última edição da coluna Forma Leve, publicada no site Solteiros e Solteiras (http://www.solteirosesolteiras.com.br/), e descubra o que é certo ou errado na hora de emagrecer.

Alerta no Dia das crianças

O ganho de peso excessivo na infância virou motivo de preocupação para pais e especialistas. Nos Estados Unidos, aproximadamente 25% das crianças entre seis e dezessete anos são obesas ou apresentam risco de sobrepeso. No Brasil, o problema aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos e a obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças. Além dos riscos que provoca para a saúde, o desenvolvimento de gordura na infância é determinante para os padrões de composição corporal de um indivíduo adulto.
Segundo estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica (SBCB) com pacientes obesos de todas as idades, 90% dos participantes de programas de dieta retomam seu peso original depois de cinco anos, em especial os mais jovens, pela dificuldade de modificar seus hábitos. A imposição de regimes rígidos é contra indicada para crianças, pois podem gerar angústia nesses pacientes, que têm na alimentação uma forma de compensação emocional. É preciso aliar à dieta o tratamento psicológico.
Portanto, além de festejar o Dia das Crianças com presentes e passeios, é preciso estar atento ao comportamento dos pequenos na hora de comer, afinal os pais são as maiores influências para elas nessa etapa da vida.

É hora do chá!

Depois da água, o chá é a bebida mais consumida no mundo inteiro. São cerca de 36 mil xícaras por segundo! Os gregos antigos tomavam chá para tratar asma e constipações, enquanto os chineses o bebem há milhares de anos para ajudar na digestão e no desempenho físico e mental. Os tipos variam bastante e também dependem de como as folhas da árvore são processadas. Os mais conhecidos são o chá verde, branco e preto (na China, chamado de vermelho). Todos eles são ricos em catequinas e polifenóis, antioxidantes potentes. Por isso, previnem doenças como o câncer e a pressão alta. Veja as diferenças entre eles:

Chá verde: Ele reduz o colesterol ruim (LDL) e inibe a formação de coágulos sanguíneos anormais, podendo evitar a trombose. No entanto, atenção! O milagre do emagrecimento através do chá verde não é real. Não existe chá emagrecedor. Eles são apenas coadjuvantes no emagrecimento e devem ser acompanhados por uma rotina de exercícios físicos e pela mudança dos hábitos alimentares.

Chá branco: é o “chá da saúde”, que contém os maiores níveis de antioxidantes. Ele reduz o colesterol ruim (LDL), ajudando no fluxo sangüíneo e protegendo o coração. Ele pode, ainda, diminuir o nível de açúcar no sangue e ajudar a prevenir ou atenuar os sintomas da diabetes. Além disso, o “chá da saúde” combate vírus e bactérias, protegendo o organismo contra inúmeras doenças, como a gripe.

Chá preto (ou vermelho): tornou-se grande aliado da medicina ortomolecular, principalmente pelo efeito “depurador de gorduras”. São inúmeros seus benefícios para o bem-estar, inclusive emocional, já que ele ajuda a combater a depressão. Apresenta, também, propriedades antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular e as doenças degenerativas. Tem efeito analgésico, anticoagulante, antibiótico, antidiarréico, anticárie e protege as artérias. É rico em componentes essenciais que aceleram o metabolismo e reduzem o colesterol, melhorando, ainda, a digestão. Mas, cuidado! Se tomado em excesso, o chá aumenta a ansiedade, a insônia, a TPM e a possibilidade de cálculos renais, por conta do alto teor de oxalatos. Ele deve ser evitado por grávidas e por pessoas com hipertensão arterial.

Olha o picolé!

O inverno foi embora e a temperatura já começou a aumentar. Um dia quente é perfeito para um alimento unânime entre pessoas de todas as idades: o picolé. À base de leite ou água, o produto é saboroso e refresca os dias mais quentes. Mas, antes de consumi-lo, é preciso conhecer algumas dicas. Um teste realizado recentemente revelou que os picolés possuem açúcar em excesso. A pesquisa mostra que, em uma dieta saudável, um adulto deve consumir, por dia, entre 53 e 63 gramas de açúcar. A análise constatou que cada picolé de chocolate (um dos sabores mais vendidos) equivale a aproximadamente 33% do total de açúcares indicado para se consumir em um dia inteiro. Já para os picolés de limão, como eles têm menos açúcares, cada unidade tem 20% do limite de açúcar recomendado diariamente. A dica, portanto, é consumir os sorvetes moderadamente. Na praia ou na piscina, vale complementar o cardápio com frutas e sucos naturais. É bom lembrar também que os picolés em excesso podem até mesmo prejudicar a alimentação, inibindo o apetite das crianças.