quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Obesidade perigosa

Uma alimentação pobre em nutrientes, e rica em carboidratos e gordura. Essa foi a fórmula para que o Brasil passasse, em poucos anos, de um país de crianças desnutridas para um país de crianças obesas e sedentárias. Essa é a conclusão dos levantamentos regionais sobre os fatores de risco que levam, cada vez mais cedo, os brasileiros a desenvolver doenças coronarianas. Entre os fatores de risco estão a obesidade, o sedentarismo, a pressão alta, a alteração das taxas de colesterol e triglicérides.
Os levantamentos atuais sobre os fatores de risco em criança foram feitos em seis pontos isolados: Salvador, Santos, Rio de Janeiro Florianópolis, Bento Gonçalves (RS) e Porto Alegre. A pesquisa apontou que de 20% a 40% das crianças desses municípios apresentam sobrepeso e 10% são consideradas obesas.
De acordo com padrões internacionais, a criança ou adolescente com sobrepeso apresenta um peso 75% maior do que o padrão esperado para a idade. Já uma criança obesa apresenta um peso 90% acima do esperado. Em 1974, 4,4% dos jovens do sexo masculino tinham sobrepeso, 8% no sexo feminino. Em 1989, já eram 10% de homens com sobrepeso e 16% de mulheres, um aumento de mais de 100%. Já em 2002, as estatísticas apontam para 21,5% dos homens e 18% das mulheres com excesso de peso ou obesidade.

Pratique esporte!

Um estudo espanhol apresentado durante o 30º Congresso Mundial de Medicina do Esporte, em Barcelona (Espanha), concluiu que, mesmo sem uma dieta correta do ponto de vista nutricional, é possível prevenir o sobrepeso e o risco de a criança apresentar obesidade infantil e síndrome metabólica apenas com a prática de atividades físicas fora do ambiente escolar.
Ao todo, a pesquisa investigou 137 crianças divididas em três grupos: sedentário (2-3h de educação física por semana na escola); ativas (4-5h por semana); e esportistas (7h por semana). Em cada grupo, foram analisados os consumos alimentares registrados ao longo de 4 dias para calcular o total de calorias ingeridas. Os resultados apresentados mostraram que as crianças que praticavam algum esporte de competição fora da escola apresentaram bons resultados para antropometria, aptidão cardiorrespiratória e indicadores metabólicos, que provavelmente preveniram ou reduziram o risco de sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Alimentação contra o envelhecimento

Um dos maiores temores de todas as pessoas, especialmente as mulheres, é envelhecer. Muitas delas buscam manter a boa forma física para se manterem longe das expressões marcantes como rugas, pele flácida e cabelos brancos. Entretanto, existe um aliado natural e que está ao alcance de todos, os alimentos.
As substâncias antioxidantes, por exemplo, existentes em alguns alimentos são capazes de proteger a pele contra os radicais livres, moléculas tóxicas formadas pelo corpo que atuam danificando as membranas celulares e, consequentemente, contribuindo para o envelhecimento precoce.
A ingestão de alimentos ricos em vitamina A, C e E ajudam a impedir a ação corrosiva dos radicais livres nas células do organismo. As frutas cítricas (acerola, abacaxi, laranja e limão), por exemplo, por serem ricas em vitamina C irrigam e oxigenam a pele, agem contra o aparecimento de varizes e celulite, previnem rugas e flacidez e participam da produção de colágeno.
O consumo de soja e derivados é um grande exemplo, uma vez que contêm isoflavonas (substância que possuem ação semelhante ao hormônio feminino estrogênio) que são decisivas para evitar o ressecamento da pele e melhorar a elasticidade, garantindo uma pele mais jovem e saudável.
Ter um estilo de vida saudável, praticar atividades físicas e, principalmente, cuidar da alimentação é construir barreiras contra o envelhecimento.

De olho na medida da cintura!

As gordurinhas em volta da cintura podem aumentar dramaticamente o risco de morrer mais jovem, mesmo que o peso total da pessoa seja normal, segundo pesquisadores britânicos. Um estudo envolvendo quase 360 mil pessoas de nove países europeus e publicado na revista acadêmica New England Journal of Medicine descobriu que o tamanho da cintura é um "indicador poderoso" de risco.
A ligação entre gordura ao redor da cintura e problemas de saúde foi estabelecida há algum tempo, mas o tamanho do estudo dá aos cientistas um quadro mais preciso. Os pesquisadores sugerem que os médicos deveriam medir a cintura de seus pacientes regularmente como uma maneira rápida e barata de avaliar a sua saúde. Os pesquisadores, incluindo alguns do Imperial College, em Londres, acompanharam voluntários, que tinham em média 51 anos no início da pesquisa, por 10 anos. Nesse período, 14.723 deles morreram.
A medida padrão de obesidade, o Índice de Massa Corporal (IMC), continua sendo um dado importante ao analisar os riscos à saúde, e, segundo os pesquisadores, aqueles com um índice alto são mais propensos a morrer de doenças cardiovasculares ou câncer. Mas tanto a proporção quadril/cintura - número produzido ao se dividir o tamanho da cintura pela medida do quadril -, como apenas a medida da cintura, parecem ser bons indicadores para descobrir quem tem um risco ainda maior. Na pesquisa, algumas pessoas que tinham um IMC normal, mas uma cintura maior do que a média, tinham um risco maior de morte prematura.
Nos pontos extremos dos resultados, homens com cinturas com mais de 119 cm tinham o dobro da taxa de mortalidade comparado com aqueles com cinturas com menos de 80 cm. Um dado semelhante foi verificado em mulheres com cinturas com mais de 99 cm comparado com as que tinham uma cintura com menos de 64,7 cm. Um aumento do risco de morte podia ser verificado cada vez que a medida aumentava em 5 cm - comparando duas pessoas com o mesmo IMC, cada 5 cm aumentava o risco em 17% em homens e em 13% em mulheres.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lei contra a magreza excessiva

Hoje em dia é mais que normal vermos modelos extremamente magras nas passarelas mais famosas do mundo. Mas, um novo projeto pode mudar esse cenário e já está gerando polêmica. A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou o projeto que proíbe modelos muito magras nas passarelas ou em peças publicitárias. Segundo o texto, as modelos devem ter um índice de massa corporal (IMC) de no mínimo 18, considerado ideal pelos padrões da Organização Mundial de Saúde. Mas, médicos e especialistas em moda discordam da proposta, já que para eles o mais importante é acompanhar a saúde da modelo de perto.
Se for aprovado, o projeto segue para a apreciação da Câmara dos Deputados sem a necessidade de votação no plenário do Senado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Filho de peixe, peixinho é

O sonho de todos os pais é que seus filhos se alimentem bem, comam frutas e verduras e deixem as guloseimas de lado. Mas, para obrigar os pequenos a comer qualquer tipo de alimento é preciso fazer uma análise dos próprios hábitos alimentares. É o que indica a pesquisa feita com 120 crianças americanas e divulgada na publicação Archives of Pedriatrics & Adolescent Medicine deste mês.
No estudo feito com crianças com idades entre 2 e 6 anos, os pesquisadores incentivaram os pequeninos a “comprarem” o que quisessem no supermercado. A surpresa foi que mesmo os mais novos, com toda a oferta de produtos, acabavam escolhendo os alimentos que costumavam ver em casa.

As doenças que mais matam

Uma pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde aponta que as doenças da modernidade são as que mais matam homens e mulheres no Brasil. No ranking da publicação Saúde Brasil 2007, as doenças do aparelho circulatório – associadas à má alimentação, ao consumo excessivo de álcool, ao tabagismo e à falta de atividade física – estão no topo. Segundo o estudo, 283.927 pessoas morreram em 2005 por problemas no aparelho circulatório – 32,2% do total de mortes registrado no ano. Esse é mais um alerta em relação à nossa saúde. Boa alimentação, atividades regulares e qualidade de vida devem estar no topo das nossas prioridades se quisermos ter uma velhice tranqüila e saudável.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cair na piscina para entrar em forma

A primavera chegou e já estamos em contagem regressiva para o verão. A temperatura esquentou e as praias começaram a ficar cheias. É hora de tirar as roupas curtas do fundo do armário e comprar o biquíni da moda. Mas, esse também é o momento que se percebe que o corpo não está tão em forma quanto parecia e as gordurinhas a mais insistem em aparecer. Além de aumentar a quantidade de verde no prato, é preciso escolher uma atividade física para queimar as calorias extras. Para quem pensa que praticar uma atividade se resume a passar horas na academia levantando peso ou suando na esteira e na bicicleta, está muito enganado. Uma ótima opção para tornear o corpo no verão de forma prazerosa é cair na água. Hoje, a aposta das academias é uma série de exercícios feitos na água, que vão muito mais além da natação e da hidroginástica. Spinning, movimentos de lutas marciais, ioga, corrida e muitas outras modalidades de exercício saíram das salas de ginástica para modelar as curvas, relaxar a mente, melhorar a resistência cardio-respiratória e refrescar o corpo na piscina.
A vantagem imediata é que, ao nos exercitarmos em meio líquido, diminuímos o impacto e o atrito nas nossas articulações. Além disso, a hidrodinâmica traz benefícios como o de favorecer a boa circulação sangüínea. Em uma aula mais vigorosa na piscina, cuja duração média é de 50 minutos, é possível perder até 700 calorias. E não há restrição de idade. Mas, atenção, antes de começar a praticar qualquer atividade física, seja na academia ou por conta própria, não deixe de passar por uma avaliação física completa. Opções de atividades não faltam.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A melhor escolha

Na revista Marie Claire de julho tem uma matéria interessante sobre o que fazer quando a fome bate e sua única opção é o balcão do cinema, a vending-machine da sala de espera ou a lanchonete da estrada. Confira as melhores dicas para evitar que uma (inesperada) bomba calórica detone a sua dieta, no site http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1683657-8857,00.html

Peso não interfere na hora do sexo

Quem pensava que os gordinhos tinham alguma dificuldade na hora do sexo, está muito enganado. O peso não afeta o comportamento sexual de uma mulher e, na realidade, mulheres gordinhas relatam mais experiências sexuais com homens do que as que são consideradas de "peso normal", segundo um estudo publicado na revista acadêmica Obstetrics & Gynecology. O estudo é baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar 2002, que coletou dados sobre o comportamento sexual de mais de 7 mil mulheres. O objetivo era avaliar o impacto do Índice de Massa Corporal (IMC) das mulheres no seu comportamento sexual, incluindo aspectos como orientação sexual, idade da primeira relação sexual, número de parceiros e freqüência de relações sexuais.
O estudo parece contradizer estereótipos de que mulheres mais gordinhas não são tão sexualmente ativas quanto as mais magras. Segundo uma das pesquisadoras, as gordinhas relatam mais experiências sexuais com um homem, mesmo quando fatores como idade, raça e tipo de residência foram levados em conta. Noventa e dois por cento de mulheres acima do peso afirmam ter uma história de relações sexuais com um homem, comparado com 87% das mulheres com um IMC normal.