sexta-feira, 10 de outubro de 2008

É hora do chá!

Depois da água, o chá é a bebida mais consumida no mundo inteiro. São cerca de 36 mil xícaras por segundo! Os gregos antigos tomavam chá para tratar asma e constipações, enquanto os chineses o bebem há milhares de anos para ajudar na digestão e no desempenho físico e mental. Os tipos variam bastante e também dependem de como as folhas da árvore são processadas. Os mais conhecidos são o chá verde, branco e preto (na China, chamado de vermelho). Todos eles são ricos em catequinas e polifenóis, antioxidantes potentes. Por isso, previnem doenças como o câncer e a pressão alta. Veja as diferenças entre eles:

Chá verde: Ele reduz o colesterol ruim (LDL) e inibe a formação de coágulos sanguíneos anormais, podendo evitar a trombose. No entanto, atenção! O milagre do emagrecimento através do chá verde não é real. Não existe chá emagrecedor. Eles são apenas coadjuvantes no emagrecimento e devem ser acompanhados por uma rotina de exercícios físicos e pela mudança dos hábitos alimentares.

Chá branco: é o “chá da saúde”, que contém os maiores níveis de antioxidantes. Ele reduz o colesterol ruim (LDL), ajudando no fluxo sangüíneo e protegendo o coração. Ele pode, ainda, diminuir o nível de açúcar no sangue e ajudar a prevenir ou atenuar os sintomas da diabetes. Além disso, o “chá da saúde” combate vírus e bactérias, protegendo o organismo contra inúmeras doenças, como a gripe.

Chá preto (ou vermelho): tornou-se grande aliado da medicina ortomolecular, principalmente pelo efeito “depurador de gorduras”. São inúmeros seus benefícios para o bem-estar, inclusive emocional, já que ele ajuda a combater a depressão. Apresenta, também, propriedades antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular e as doenças degenerativas. Tem efeito analgésico, anticoagulante, antibiótico, antidiarréico, anticárie e protege as artérias. É rico em componentes essenciais que aceleram o metabolismo e reduzem o colesterol, melhorando, ainda, a digestão. Mas, cuidado! Se tomado em excesso, o chá aumenta a ansiedade, a insônia, a TPM e a possibilidade de cálculos renais, por conta do alto teor de oxalatos. Ele deve ser evitado por grávidas e por pessoas com hipertensão arterial.

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